O Que É Concordância Verbal? (Significado + Exemplos) – Beduka – O Que É Concordância Verbal? (Significado + Exemplos)
-Beduka: A concordância verbal, um tema fundamental da gramática portuguesa, define a harmonia entre o verbo e seu sujeito. Entender essa relação é crucial para construir frases claras e corretas, evitando erros comuns que podem comprometer a comunicação. Neste texto, exploraremos o conceito de concordância verbal, analisaremos casos especiais e veremos como identificar e corrigir erros frequentes.
Prepare-se para dominar a concordância verbal e aprimorar sua escrita!
Vamos desvendar os mistérios da concordância verbal, desde os casos mais básicos até situações que costumam gerar dúvidas, como o uso de sujeitos compostos, coletivos e pronomes indefinidos. Aprenderemos a identificar a relação entre o sujeito e o verbo em diferentes tempos verbais e a aplicar as regras corretamente em diversos contextos. Veremos também exemplos práticos de frases corretas e incorretas, com explicações detalhadas para que você possa consolidar seu aprendizado.
Casos Especiais de Concordância Verbal: O Que É Concordância Verbal? (Significado + Exemplos) – Beduka
A concordância verbal, regra fundamental da gramática portuguesa, apresenta nuances e exceções que merecem atenção. Compreender esses casos especiais garante maior precisão e clareza na escrita e na fala. A seguir, detalharemos algumas situações que fogem à regra básica da concordância do verbo com o sujeito.
Concordância Verbal com Sujeito Composto
A concordância verbal com sujeito composto apresenta algumas variações dependendo da relação entre os núcleos do sujeito. Se os núcleos são unidos por conjunção aditiva (e, nem), o verbo geralmente vai para o plural. No entanto, há exceções, principalmente quando os núcleos se referem à mesma pessoa ou coisa, ou quando há ideia de reciprocidade. Se os núcleos são unidos por conjunção adversativa (mas, porém), ou disjuntiva (ou, ou…ou), o verbo concorda com o núcleo mais próximo.
Com pronomes pessoais de diferentes pessoas, o verbo concordará com a pessoa que tiver prioridade gramatical (1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e a 3ª, e a 2ª sobre a 3ª).
- Exemplo com conjunção aditiva e verbo no plural: “O professor e os alunos participaram do evento.”
- Exemplo com núcleos que se referem à mesma pessoa: “O médico e o cirurgião chegou atrasado.” (O mesmo sujeito)
- Exemplo com conjunção adversativa: “A aluna estudou muito, mas não passou na prova.”
- Exemplo com conjunção disjuntiva: “João ou Maria ganhará o prêmio.”
- Exemplo com pronomes pessoais de diferentes pessoas: “Eu e tu iremos ao cinema.” (1ª pessoa prevalece)
Concordância Verbal com Sujeito Coletivo
O sujeito coletivo pode levar o verbo para o singular ou para o plural, dependendo da ênfase que se quer dar. Se a ênfase recai sobre a unidade do coletivo, o verbo fica no singular. Se a ênfase está na pluralidade dos elementos que compõem o coletivo, o verbo vai para o plural.
- Exemplo com verbo no singular: “O bando de pássaros voou para o norte.”
- Exemplo com verbo no plural: “O bando de pássaros voaram para o norte.” (ênfase na pluralidade dos pássaros)
Concordância Verbal com Pronomes Indefinidos
A concordância verbal com pronomes indefinidos (alguém, ninguém, cada um, qualquer um, etc.) geralmente se faz no singular, pois esses pronomes indicam indeterminação.
- Exemplo: “Alguém bateu à porta.”
- Exemplo: “Ninguém viu o acidente.”
Concordância Verbal com Expressões Partitivas
Expressões partitivas (a maioria de, a maior parte de, parte de, um terço de, etc.) podem levar o verbo para o singular ou para o plural. A concordância no singular enfatiza a totalidade da expressão como um todo, enquanto a concordância no plural enfatiza os elementos que compõem a parte.
- Exemplo com verbo no singular: “A maioria dos alunos aprovou na prova.”
- Exemplo com verbo no plural: “A maioria dos alunos aprovaram na prova.”
Concordância Verbal com Verbos Impessoais
Os verbos impessoais, como os que indicam fenômenos da natureza (chover, nevar, trovejar) e o verbo “haver” no sentido de existir ou acontecer, permanecem sempre na terceira pessoa do singular.
- Exemplo: ” Choveu muito ontem.”
- Exemplo: ” Havia muitas pessoas na festa.”
Concordância Verbal e Erros Comuns
A concordância verbal, apesar de parecer simples, é uma fonte frequente de erros na escrita e na fala. Compreender as regras e os desvios mais comuns é crucial para uma comunicação clara e eficaz. A dificuldade em aplicar corretamente essas regras muitas vezes se deve à complexidade da língua portuguesa e à influência de variações linguísticas informais. Neste tópico, analisaremos os erros mais recorrentes e apresentaremos estratégias para evitá-los.A compreensão da concordância verbal se baseia na relação de concordância entre o verbo e o sujeito da oração.
O verbo deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira) com o sujeito. Entretanto, diversas construções sintáticas podem dificultar essa concordância, levando a erros comuns.
Erros Comuns de Concordância Verbal e suas Causas, O Que É Concordância Verbal? (Significado + Exemplos) – Beduka
Os erros mais comuns de concordância verbal geralmente resultam da interferência de elementos que se interpõem entre o sujeito e o verbo, da presença de expressões quantitativas ou de construções com sujeito composto. A falta de clareza sobre a estrutura sintática da frase também contribui para esses desvios. A seguir, detalharemos alguns exemplos.
- Concordância com sujeito composto: A dificuldade reside em determinar se o sujeito é composto e, consequentemente, se o verbo deve ir para o plural. Erros ocorrem quando o verbo concorda apenas com o núcleo mais próximo ou quando o sujeito é formado por núcleos de pessoas gramaticais diferentes.
- Concordância com expressões quantitativas: Expressões como “a maioria de”, “a maior parte de”, “um grande número de” podem gerar dúvidas quanto à concordância verbal. O verbo pode concordar com o núcleo do sujeito ou com a expressão quantitativa.
- Concordância com pronomes de tratamento: Os pronomes de tratamento (você, senhor, senhora, etc.) são sempre tratados como terceira pessoa do singular, mesmo que indiquem pluralidade de pessoas.
- Concordância com o verbo “ser”: O verbo “ser” apresenta casos especiais de concordância, variando dependendo do contexto e dos elementos com os quais concorda.
- Concordância com sujeito oracional: Quando o sujeito é uma oração subordinada substantiva, o verbo da oração principal fica na terceira pessoa do singular.
Exemplos de Erros e suas Correções
A seguir, apresentamos exemplos de frases com erros de concordância verbal e suas respectivas correções:
- Erro: Eu e você vai ao cinema. Correção: Eu e você vamos ao cinema. (Sujeito composto na primeira pessoa do plural)
- Erro: A maioria dos alunos faltou à aula. Correção: A maioria dos alunos faltaram à aula. (Concordância com o núcleo do sujeito)
- Erro: Sua Excelência fizeram um ótimo discurso. Correção: Sua Excelência fez um ótimo discurso. (Pronome de tratamento na terceira pessoa do singular)
- Erro: Dez reais é pouco para essa compra. Correção: Dez reais são pouco para essa compra. (Verbo “ser” concordando com o predicativo)
- Erro: É importante que todos colabore. Correção: É importante que todos colaborem. (Sujeito oracional na terceira pessoa do plural)
Exemplo de Texto com Erros e Versão Corrigida
Texto Original: A maioria dos candidatos foram aprovados no concurso. O resultado surpreendeu a todos, pois muitos acreditava que a prova era muito difícil. Eu e meu amigo resolvemos comemorar, mas ele preferiu ficar em casa, enquanto eu fui ao cinema. Dez reais é pouco para um lanche. É necessário que todos os participantes esteja presente na reunião.
Texto Corrigido: A maioria dos candidatos foi aprovada no concurso. O resultado surpreendeu a todos, pois muitos acreditavam que a prova era muito difícil. Eu e meu amigo resolvemos comemorar, mas ele preferiu ficar em casa, enquanto eu fui ao cinema. Dez reais são pouco para um lanche. É necessário que todos os participantes estejam presentes na reunião.
Dominar a concordância verbal é essencial para uma escrita precisa e eficaz. Após explorarmos o conceito, os casos especiais e os erros mais comuns, fica claro que a chave para a maestria reside na compreensão da relação intrínseca entre o sujeito e o verbo. Com prática e atenção aos detalhes, você poderá escrever com mais segurança e fluidez, evitando equívocos que comprometem a clareza da sua mensagem.
Lembre-se: a prática leva à perfeição!