O Que É Concordância Nominal E Verbal Exemplos – O Que É Concordância Nominal E Verbal? Exemplos Para Esclarecer: Embarque em uma jornada para desvendar os mistérios da concordância nominal e verbal, os pilares da clareza na escrita. Descubra como essas regras gramaticais fundamentais garantem a harmonia entre substantivos, adjetivos, verbos e sujeitos, transformando frases em obras-primas de precisão.
A concordância nominal estabelece a coesão entre substantivos e adjetivos, garantindo que eles concordem em gênero e número. Por outro lado, a concordância verbal determina a harmonia entre sujeitos e verbos, assegurando que eles combinem em número e pessoa. Juntas, essas regras são as guardiãs da clareza, evitando ambiguidades e mal-entendidos.
Conceito de Concordância Nominal
A concordância nominal é uma regra gramatical que estabelece que palavras que se referem à mesma entidade devem concordar em gênero e número.
Isso significa que um substantivo deve concordar com seus adjetivos e artigos em gênero e número. Por exemplo, se o substantivo for masculino e singular, o adjetivo e o artigo também devem ser masculinos e singulares.
Substantivo e Adjetivo
Vejamos alguns exemplos de concordância nominal entre substantivo e adjetivo:
- O livroé interessante.
- A casaé grande.
- Os meninossão inteligentes.
- As meninassão bonitas.
Como podemos observar, nos exemplos acima, o gênero e o número do substantivo e do adjetivo concordam perfeitamente.
Regras de Concordância Verbal
A concordância verbal é a relação de concordância entre o verbo e o sujeito de uma oração, ou seja, o verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa. Isso significa que o verbo deve estar na mesma pessoa e número que o sujeito.
Concordância em Número
- Quando o sujeito está no singular, o verbo deve estar no singular.
- Quando o sujeito está no plural, o verbo deve estar no plural.
Exemplos:
- O aluno estuda.
- Os alunos estudam.
Concordância em Pessoa
- Quando o sujeito está na 1ª pessoa, o verbo deve estar na 1ª pessoa.
- Quando o sujeito está na 2ª pessoa, o verbo deve estar na 2ª pessoa.
- Quando o sujeito está na 3ª pessoa, o verbo deve estar na 3ª pessoa.
Exemplos:
- Eu estudo.
- Tu estudas.
- Ele estuda.
Concordância em Orações Complexas
Em orações complexas, o verbo concorda com o sujeito da oração principal, não com o sujeito da oração subordinada.
Exemplo:
- Acredito que os alunos estudam.
Neste exemplo, o sujeito da oração principal é “eu” (implícito), que está na 1ª pessoa singular. Portanto, o verbo “acredito” está na 1ª pessoa singular, mesmo que o sujeito da oração subordinada seja “os alunos”, que está na 3ª pessoa plural.
Casos Especiais de Concordância
Além das regras gerais de concordância verbal, existem alguns casos especiais que merecem atenção:
Sujeitos Coletivos
Sujeitos coletivos, como “equipe”, “grupo” e “comissão”, podem concordar tanto no singular quanto no plural, dependendo do sentido da frase:
- Concordância no singular:quando o sujeito coletivo é visto como uma unidade indivisível.
- Concordância no plural:quando o sujeito coletivo é visto como um conjunto de indivíduos.
A equipe venceu o campeonato.
A equipe estão comemorando a vitória.
Expressões de Quantidade, O Que É Concordância Nominal E Verbal Exemplos
Expressões de quantidade, como “a maioria”, “metade” e “alguns”, podem concordar tanto no singular quanto no plural, dependendo da intenção do falante:
- Concordância no singular:quando a expressão de quantidade é vista como um todo.
- Concordância no plural:quando a expressão de quantidade é vista como um conjunto de indivíduos.
A maioria dos alunos estudou para a prova.
A maioria dos alunos estudaram para a prova.
Erros Comuns de Concordância
A concordância nominal e verbal é uma regra fundamental da gramática portuguesa que visa garantir a harmonia entre as palavras dentro de uma frase. No entanto, mesmo pessoas com boa proficiência na língua podem cometer erros de concordância. Vamos identificar os erros comuns e aprender como evitá-los.
Os erros de concordância podem ser divididos em dois tipos principais: nominal e verbal. Os erros de concordância nominal ocorrem quando o substantivo e o adjetivo ou pronome que o acompanha não concordam em número ou gênero. Por exemplo, a frase “Os menino brincou na rua” apresenta um erro de concordância nominal, pois o sujeito “menino” está no singular, enquanto o verbo “brincaram” está no plural.
Os erros de concordância verbal ocorrem quando o verbo não concorda com o sujeito em número ou pessoa. Por exemplo, a frase “Nós comemos o bolo” apresenta um erro de concordância verbal, pois o sujeito “nós” está na primeira pessoa do plural, enquanto o verbo “comemos” está na terceira pessoa do singular.
Existem vários fatores que podem contribuir para erros de concordância. Um fator comum é a proximidade de palavras. Quando um substantivo ou sujeito está separado do verbo ou adjetivo por outras palavras, pode ser fácil perder a concordância. Por exemplo, a frase “A maioria dos alunos estudaram para a prova” apresenta um erro de concordância verbal, pois o sujeito “maioria” está separado do verbo “estudaram” por outras palavras.
Outro fator que pode contribuir para erros de concordância é a presença de palavras de ligação. Palavras de ligação, como “ser”, “estar” e “parecer”, podem separar o sujeito do verbo ou adjetivo, dificultando a concordância. Por exemplo, a frase “Os livros parecem interessante” apresenta um erro de concordância nominal, pois a palavra de ligação “parece” separa o sujeito “livros” do adjetivo “interessante”.
Para evitar erros de concordância, é importante prestar atenção à concordância entre as palavras dentro de uma frase. Ao escrever, leia atentamente sua frase para garantir que o substantivo e o adjetivo ou pronome que o acompanha concordem em número e gênero.
Verifique também se o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
Além disso, existem algumas regras específicas que podem ajudar a evitar erros de concordância. Por exemplo, quando um sujeito é composto por dois ou mais substantivos singulares unidos por “e”, o verbo deve estar no plural. Por exemplo, a frase “O menino e a menina brincam na rua” apresenta concordância verbal correta, pois o sujeito “menino e menina” está no plural.
Outro exemplo é quando o sujeito é uma expressão de quantidade. Quando a expressão de quantidade é seguida de um substantivo no singular, o verbo deve estar no singular. Por exemplo, a frase “A maioria dos alunos estudou para a prova” apresenta concordância verbal correta, pois o sujeito “maioria dos alunos” é uma expressão de quantidade seguida de um substantivo no singular.
Ao seguir essas regras e prestar atenção à concordância entre as palavras, você pode evitar erros de concordância e melhorar sua escrita em português.
Importância da Concordância na Escrita: O Que É Concordância Nominal E Verbal Exemplos
A concordância nominal e verbal é crucial para a escrita eficaz, pois garante a clareza, precisão e eficácia da comunicação escrita. Quando os elementos de uma frase concordam em gênero, número e pessoa, o texto se torna mais compreensível e fluente.A
concordância adequada elimina ambiguidades e mal-entendidos, permitindo que o leitor compreenda o significado pretendido com facilidade. Por exemplo, em “Os alunos estudam”, o verbo “estudam” concorda com o sujeito “alunos”, indicando que mais de um aluno está estudando. Se a concordância não fosse observada (“Os alunos estuda”), o significado seria ambíguo, pois não estaria claro se um ou vários alunos estão estudando.Além
disso, a concordância ajuda a manter a consistência gramatical e a evitar erros de concordância, que podem prejudicar a credibilidade do texto. Quando a concordância é mantida, o texto parece mais polido e profissional, transmitindo uma mensagem clara e concisa ao leitor.
Clareza
A concordância nominal e verbal contribui para a clareza da escrita, garantindo que o leitor compreenda o significado pretendido com facilidade. Por exemplo, em “O livro que eu li era interessante”, o pronome “que” concorda com o substantivo “livro”, indicando que o livro é o objeto da ação de ler.
Se a concordância não fosse observada (“O livro que eu li eram interessantes”), o significado seria ambíguo, pois não estaria claro se um ou vários livros foram lidos.
Precisão
A concordância adequada também é essencial para a precisão da escrita, garantindo que as informações transmitidas sejam corretas e confiáveis. Por exemplo, em “Os dados coletados mostram que a maioria dos alunos está satisfeita”, o verbo “mostram” concorda com o sujeito “dados”, indicando que os dados são a fonte da informação.
Se a concordância não fosse observada (“Os dados coletados mostra que a maioria dos alunos está satisfeita”), a informação transmitida seria incorreta, pois os dados não podem mostrar informações por si só.
Eficácia
Por fim, a concordância nominal e verbal contribui para a eficácia da escrita, tornando o texto mais fácil de ler e entender. Quando a concordância é mantida, o texto flui melhor, o que melhora a experiência de leitura para o leitor.
Por exemplo, em “As crianças brincaram no parque”, o verbo “brincaram” concorda com o sujeito “crianças”, criando uma frase fluente e fácil de entender. Se a concordância não fosse observada (“As crianças brincou no parque”), a frase seria truncada e difícil de ler, o que prejudicaria a eficácia da comunicação escrita.
Em suma, a concordância nominal e verbal são os alicerces da escrita eficaz, promovendo clareza, precisão e elegância. Ao dominar essas regras, os escritores podem transmitir suas ideias com confiança, sabendo que seus escritos serão compreendidos com facilidade e precisão.
Top FAQs
O que é concordância nominal?
A concordância nominal é a regra gramatical que estabelece a concordância entre substantivos e adjetivos em gênero e número.
Como a concordância verbal ajuda na clareza da escrita?
A concordância verbal garante que o verbo concorde com o sujeito em número e pessoa, evitando ambiguidades e mal-entendidos.
Quais são alguns erros comuns de concordância?
Erros comuns incluem a falta de concordância entre sujeito e verbo em número ou pessoa, bem como a discordância entre substantivos e adjetivos em gênero ou número.